03 fevereiro 2006

Portefólios

Depois de uma visita aos blogues dos colegas e tendo respondido ao questionário solicitado pela Prof. Maria João ocorreu-me pronunciar-me sobre o assunto. Então é assim:
A primeira vez que ouvi falar de portefólios foi em contextos relacionados com arte, fotografia ou design. E, para estes casos, consistia numa pasta com os trabalhos que os artistas tinham desenvolvido até ao momento. Recentemente, os portefólios foram introduzidos nas escolas como instrumentos de avaliação e aprendizagem. No entanto, parece-me que a sua divulgação e utilização ainda é um pouco tímida e deixada ao critério de cada um. Ou seja, a importância que se lhes dá está muito longe da que se atribui por exemplo aos testes ou trabalhos de pesquisa. Talvez seja assim por estar subjacente a uma avalição mais qualitativa do que quantitativa, muito mais díficil de pôr em prática. Ou por ter como suporte o papel, o que não facilita nada. Mas se a tendência é mesmo para atribuir um peso cada vez menor aos testes porque não utilizar os portefólios como uma das alternativas? E como evitar o desconforto de carregar dezenas de portefólios? A sugestão é de que passem a produzir documentos em formato digital e os gravem numa disquete ou cd-rom. Poderão incluir pesquisas na internet sobre os assuntos abordados nas aulas, fotos, ficheiros em word ou excel, trabalhos desenvolvidos com programas de geometria dinâmica, como o Geometers SketchPad (no caso da Matemática), etc. Não são os adolescentes de hoje chamados de "screenagers"? Ideias não lhes faltarão de certeza.